No início éramos apenas coletores...

Dr. Luiz Alberto da Fonseca      sexta-feira, 27 de setembro de 2019

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No início dos tempos o ser humano era apenas um coletor, parte da cadeia alimentar, sendo um animal frágil e sujeito aos ataques dos animais mais fortes e isso fazia com que vivesse com medo (stress).

Com o passar do tempo o ser humano foi adquirindo habilidades e assim começou a sua escalada na cadeia alimentar.

Uma dessas habilidades foi responsável para que pudéssemos mudar essa história, a descoberta e domínio do fogo.

Com essa habilidade o ser humano começou a dormir melhor, pois impedia a entrada de animais predadores em suas cavernas e assim passou a ter uma vida mais longa e uma melhora cognitiva significativa.

Dormindo melhor, conseguimos modular nossa produção de cortisol fazendo com que tenhamos uma vida mais tranquila, saudável e longeva. Diminuímos a ingestão de alimentos calóricos e doces, perdemos peso!

A evolução continuou e com a evolução tecnológica fomos sofrendo as consequências desses avanços.

As pesquisas e modificações genéticas em plantas e animais levou a novos tipos de alimentos que hoje são responsáveis por uma infinidade de doenças devidamente catalogadas mas sem um tratamento eficaz para uma grande parte delas.

Seria leviano dizer que muitas doenças poderiam ser evitadas se observássemos os antepassados e usássemos como exemplo sua alimentação primitiva? Creio que não.

Um sem número de pesticidas é usado para aumentar a produção de alimentos e esses mesmos pesticidas são responsáveis pela intoxicação de nosso organismo. Tratamento de água com substâncias usadas na produção desses pesticidas não me parece uma coisa sensata.

A industrialização de alimentos levou a uma quantidade tão grande de uso de substâncias químicas tóxicas ao nosso organismo e com isso o aumento substancial de doenças.

Nosso intestino é um órgão extremamente sensível e de suma importância para o funcionamento do organismo, nele é onde acontece o milagre da vida!

Uma expressão comum para justificar ou classificar pessoas mal humoradas deprimidas,  rabugentas é: “ Fulano está enfezado “. O que seria esse termo senão a deficiência do funcionamento intestinal adequado?

Sim, um intestino inflamado é responsável por muitos problemas em nosso organismo.

Vamos partir do início.

Tudo começa com a eleição dos alimentos que devem ser naturais, frescos e livres de pesticidas em geral.

Depois vem a mastigação que deve ser muito bem feita para que possamos dar início a uma digestão correta levando ao nosso estômago alimento triturado, emulsificado e pronto para ser digerido antes de ser jogado no intestino que fará o aproveitamento devido dos nutrientes necessários ao nosso corpo.

Uma flora intestinal saudável precisa ser cultivada, ela nos garante a saúde intestinal. Para tanto devemos nutrí-la com prebióticos, água nos horários e quantidade corretos, alimentos não alergênicos e livres de toxinas.

O intestino saudável é capaz de aumentar nossa produção hormonal e de neurotransmissores responsáveis por inúmeras funções no nosso organismo. Por isso vem sendo chamado de segundo cérebro atualmente. Enxaqueca, refluxo, hipotireoidismo entre muitas outras doenças podem ser amenizadas ou até curadas através do bom funcionamento intestinal.

Nosso ciclo circadiano é regulado pela luz azul, luz essa que ficamos expostos cada dia por mais tempo levando a problemas como insônia, ansiedade, depressão, etc.

A vida moderna nos obriga a estarmos conectados o tempo todo e absorvendo esse tipo de luz e energia frequenciais nocivas através de quase todos os equipamentos que utilizamos, celulares, lâmpadas de luz branca, TV, computador, microondas, etc.

A prática de jejum intermitente é uma forma de provocarmos em nosso corpo uma reação de autofagia celular eliminando assim células mais velhas e/ou defeituosas sendo de grande importância para a prevenção de doenças e manutenção de nossa saúde.

Descobertas recentes onde parece que apenas fomos observar aos nossos antepassados. A diferença é que agora está provado cientificamente!

Enfim, hoje temos um grande número de estudos mostrando que para vivermos melhor precisamos fazer o simples e observar a natureza. Dormir bem, boa alimentação, bons hábitos e prática do bem nos leva a um patamar mais alto na busca da saúde. A vida é nosso bem mais precioso e não existe remédio para resolver doenças, existe sim um estilo de vida saudável que diminui a velocidade de degeneração da nossa saúde.
 

Lembrem-se, doença é a resposta de nossas células frente às orientações que demos a elas!

Estaremos sempre trazendo até vocês um pouco das muitas pesquisas realizadas sobre como manter uma saúde ideal e ter uma vida longa e sem medicamentos.

Autor: Dr. Luiz Aberto da Fonseca, Cirurgião-Dentista. Especialista em Implantodontia. Protocolo Botelho TeamMB. CRO-SP 43730

 

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