Hipócrates, desde 460 a.C, já sabia que hábitos alimentares ruins prejudicam a saúde
@dr.felipebelandatrofino segunda-feira, 7 de outubro de 2019
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dr.felipebelandatrofino
Cada vez mais a literatura científica vem batendo firme na ideia de que hábitos alimentares ruins são extremamente importantes no processo de surgimento de muitas das doenças mais prevalentes hoje em dia. Mas essa ideia não vem de hoje. Hipócrates, grego considerado por muitos como o “pai da medicina” já sabia disso há muito tempo, desde 460 a.C.
Como devem saber, naquela época não existiam exames de imagem nem tampouco exames laboratoriais, mas existia um advento incrível e muito pouco utilizado nos dias de hoje, a observação.
Hipócrates começou a observar que certos alimentos causavam mau estar e quando utilizados por muito tempo (cronicamente) esse mau estar se intensificava, gerando então padrões específicos de mau estar, atrelados a alimentos específicos.
Já outros tipos de alimentos, por sua vez, tinham a capacidade de fazer com que essas pessoas, antes doentes, apresentassem melhora do quadro de mau estar ou até mesmo se mantassem hígidos/saudáveis.
Óbvio que com a evolução da medicina surgiram uma infinidade de medicamentos que são muito bem vindos e nos ajudam a tratar uma série de doenças.
Em contrapartida, é inegável também o fato de que, com a evolução da medicina, nesse processo, acabou-se por criar novas formas de doenças, o que nos deixa alarmados e nos faz repensar - ou ao menos deveria - o uso exagerado e inadequado desses medicamentos.
A verdade é que todo medicamento tem efeitos colaterais e portanto deveriam ser usados com mais parcimônia pela classe médica.
Existem critérios de indicação para cada medicamento, é verdade. Mas lhe pergunto: e quando quem faz esses critérios recebem dinheiro para prescrever esse ou aquele medicamento?
Viu como a situação é mais complicada do que parece.
A Indústria farmacêutica usa e abusa do dinheiro que tem e inclusive “patrocina” estudos “científicos” para comprovarem a eficácia de seus medicamentos em detrimento de outros.
Portanto queridos, medicamentos devem ser usados principalmente em casos de urgência e emergência e sobretudo com indicação de um médico da sua confiança.
“Mudança de hábitos em primeiro lugar. Medicamentos como último recurso”
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