Meu corpo é meu templo

Dr. Edgard Navarro      segunda-feira, 1 de julho de 2019

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Vivemos numa matrix. Nossa vida não é nossa, estamos programados para viver um plano de vida pré-planejado. Temos a falsa impressão de liberdade por termos tantas opções de escolha, porém o que não sabemos é que todas elas já foram pré-escolhidas para nós.

Temos a opção de escolher um produto alimentício de baixíssima qualidade nutricional, rico em óleo vegetal refinado (gordura trans), com muito açúcar refinado, glutamato monossódico e uma infinidade de aditivos químicos cancerígenos. Temos a opção de ficar doentes por hipertensão arterial, diabetes, depressão, esteatose hepática ou obesidade. Temos a opção também de tratar nossas doenças com inibidores da bomba de prótons, beta-bloqueadores, ansiolíticos e depressores do SNC.

Temos a opção de levar a vida com alguma saúde até os 50 anos de idade e daí em diante seguir ladeira abaixo até morrer entre 70 e 80 anos, tudo isso permeado por muito sofrimento, perda de dinheiro e tempo precioso.

Nosso sistema alimentar/farmacológico é uma verdadeira tragédia. Por um lado, temos a indústria alimentícia que produz um alimento sem valor nutricional, sem os nutracêuticos necessários a manutenção da saúde e que ainda gera doenças autoimunes. Por outro, uma indústria gananciosa compromissada com o lucro, produzindo remédios e medicamentos que não tratam nem curam doenças mas administram-nas, mascarando sintomas e mantendo-nos reféns deles até o dia de nossa morte.

Junte à essa realidade, uma classe médica aliciada, inerte, convivendo com um persistente e incômodo sentimento de frustração causado pela falta de êxito nas terapêuticas medicamentosas. Fomos formados para tratar doenças e não promover saúde. Durante o período de formação nas faculdades sofremos uma verdadeira lavagem cerebral subliminar para acreditar que remédios e medicamentos são o melhor tratamento para nossos pacientes.

Segundo o JAMA (Journal of American Medical Association), nossa prescrição é a terceira maior causa de mortes no mundo, perdendo apenas para doenças cardio-vasculares e câncer. Isso é alarmante demais!

A diminuição da concentração sérica de hormônios é inexorável com o passar do tempo, e envelhecemos e adoecemos mais rapidamente porque perdemos esses hormônios.

Como se já não bastasse a redução hormonal endógena fisiológica ainda estamos expostos à surreal quantidade de XENOBIÓTICOS, substâncias estranhas à nossa biologia que promovem desordens metabólico/hormonais em nosso organismo. No último congresso Internacional de Medicina Funcional, essas substâncias foram consideradas DISRUPTORES ENDÓCRINOS, isto é, que quebram nossa produção endógena de hormônios, causando déficit hormonal.

A exposição frequente à fluoretos causa lesão cerebral. Flúor é neurotóxico e está em absolutamente tudo que comemos e bebemos. Os metais pesados chumbo, mercúrio e cádmio dos pescados, o alumínio das panelas e desodorantes, o ácido arsênico em todos os arrozes, o glúten dos farináceos, lactose e açúcares sintéticos, todos inflamatórios da mucosa intestinal. Ainda tem o glifosato e atrazina nos vegetais que a Anvisa pretende regulamentar em breve no país. O bisfenol, um XENO-ESTRÓGENO, um homologo hormonal derivado do petróleo que se solta das embalagens plásticas tanto no aquecimento quanto no resfriamento, e por fim, os antibióticos e AINES (Anti-inflamatórios não esteroidais, cataflan, nimesulida...)

Existe um abismo imensurável entre a ciência e a população. Estudos confirmam que as constatações científicas podem levar até 25 anos pra chegar ao conhecimento público. Some-se a isso, a ação contumaz e covarde dessas indústrias na veiculação da desinformação com matérias compradas nos meios de comunicação de massa, na tentativa de manter a população numa versão atualizada do obscurantismo vivido na idade média onde quanto mais confuso e meândrico, melhor.

Porém, temos uma saída. Ao nosso lado está a pesquisa científica, produzindo conhecimento de valor. Constatações científicas que somente terão real valor se redundarem em benefícios para os seres humanos e meio ambiente.

Portanto, estudar pesquisas científicas é o melhor meio de sairmos desse sistema cerceador. Através delas entendemos que há várias abordagens terapêuticas equivocadas na medicina atual.

Os chamados PPIs, inibidores da bomba de prótons (família PRAZOL) que suprimem a acidez gástrica, são equivocadamente prescritos para tratar RGE (refluxo gastro-esofágico), quando a conduta correta é justamente o contrário, reacidificar o pH fisiológico do estomago que opera normalmente com pH 2, super ácido. A explicação está no piloro que é uma válvula pH regulada. Repare na inteligência do sistema, essa válvula somente se abrirá, permitindo a passagem do bolo estomacal para o duodeno, se o pH estomacal estiver baixo, ácido, em torno de 2, caso contrário permanece fechada. Ela entende que um pH menos ácido significa deficiência da produção enzimática pelas células da mucosa estomacal e portanto um bolo digestivo pouco processado. Não resta outra saída para esse bolo senão, subir esôfago acima, queimando a mucosa esofágica que tem pH4, menos ácido.

Além de apenas amenizar sintomas, a família de fármacos PRAZOIS causam lesão hepática. Ao suprimir acidez, promove o crescimento descontrolado de bactérias Enterococcus ssp que se instalam no fígado, causando esteatose e cirrose hepática não alcoólica.

Outro erro de abordagem são os inibidores de ECA e Beta-bloqueadores que não tratam hipertensão arterial e ainda causam doença cardíaca. É o caso do Carvedilol que tem indicação para tratar doença cardíaca mas relata em sua bula que pode causar doença cardíaca! Que absurdo é esse?!

A Anvisa criminosa, que deveria zelar pela saúde populacional, se rende a sua inépcia e incompetência em verificar as pesquisas realizadas pelos próprios laboratórios farmacêuticos e autoriza esse e outros absurdos. Aprova fármacos para emagrecer como a Sibutramina que tem uma vasta relação de reações adversas entre elas depressão e ideação suicida, ao mesmo tempo que proíbe a manipulação da Pregnenolona, hormônio natural que produzimos, considerado o pai de todos os nossos hormônios esteroides. Definitivamente, a Anvisa é uma parceira da indústria farmacológica.

A abordagem terapêutica com radioterapia, químio-terapia citotóxica e cirurgia no tratamento de câncer é inexpressiva e inócua. Um estudo com 250 mil pacientes portadores de 22 tumores sólidos publicado em 2004 no Clinical Oncolgy mostra que a quimioterapia citotóxica aumenta a margem de sobrevida de 5 anos em apenas 2,3% em média. Sendo que para melanoma maligno e próstata esse aumento é ZERO, quer dizer, não há benefício algum. Para câncer de mama, essa margem é de irrisórios 1,5%.

O câncer tem origem na inflamação crônica subclínica onde um campo tumoral é formado pela concentração aumentada de interleucinas, citocinas pró-inflamatórias IL1beta, 5cloro-citocina e TNFalfa. Estudos mostraram a ação da 5CIC causando dano genético, é o início do tumor. O tratamento para essas patologias tem que centrar na desinflamação do paciente. Dieta cetogênica, jejum intermitente, suplementação de nutracêuticos antioxidantes e modulação hormonal.

Outro grande erro de conduta clínica é prescrever estatinas para reduzir colesterol na intenção de prevenir acidente vascular.

Estatinas diminuem colesterol que reduzem nossa produção hormonal, além de depletar nossos estoques de coenzima Q10, importante enzima na geração de energia celular à nível mitocondrial.

Todas as nossas membranas celulares são formadas por colesterol. Todos os nossos nervos são revestidos pela bainha de mielina, que é feita de lipídeos, colesterol. 40% do leite materno é colesterol. Colesterol é tão importante que 70% dele, nós mesmos produzimos, o restante vem da dieta. O colesterol está no topo da nossa cascata hormonal endógena, é o precurssor de todos os nossos hormônios esteroides, testosterona, progesterona, estradiol, estriol, cortisol, corticoesterona, androstenediona, aldosterona, cortisona, entre outros.

Estudos como o da cidade de Framingham nos EUA, onde uma população inteira foi analisada por décadas, durante a pesquisa muitos morreram, viveu mais quem tinha colesterol alto. Sofreu mais infarto do miocardio quem tinha colesterol baixo.

Gordura saturada faz bem para nós, o grande problema é o carboidrato. O excesso de gordura na alimentação é eliminado nas fezes. Já o excesso de carboidrato é transformado e guardado sob a forma de gordura corporal em nossas barrigas, culotes e coxas.

A adição de flúor à água de abastecimento das cidades, o uso de fluoretos em dentifrícios e aplicações tópicas para prevenir cárie dentária são um terrível engano. 

A cárie vem diminuindo no mundo todo, independente da fluoretação das águas. A prova disso é que mesmo nos países que não adicionam fluoretos à água como na Finlândia, Dinamarca, Suécia, Holanda e Áustria a incidência de cáries vem caindo igualmente. Portanto, NÃO HÁ BENEFÍCIO ALGUM EM ADICIONAR FLÚOR À ÁGUA, pelo contrário, o flúor é neurotóxico, ataca as células nervosas. Existe farta literatura disponível sobre essa neurotoxicidade. Fluoretos causam déficit de QI, perda da cognição mental, demência, apatia, disfunção tireoidal, esterilidade e câncer. A perda da cognição mental gera um estado de demência e alienação onde o pensamento crítico e a capacidade de transformar conhecimento em informação são cabalmente comprometidos. Essa é uma ótima forma de controle populacional, povo ignorante e alienado não tem percepção da realidade, tem pouca expectativa na vida e portanto é mais facilmente controlável.

Existem ainda os fatídicos anticoncepcionais que surgiram na década de 60, aclamados como promotores da libertação e independência feminina mas que na verdade causaram uma catástrofe na saúde da mulher. Causam doenças como amenorreia, cefaleia, endometriose, ovário policísticos e câncer de mama entre outras.

Os anticoncepcionais, sejam eles via oral, injetáveis, sob a forma de adesivos, chips e intrauterino são todos igualmente deletérios para a saúde da mulher.

Estudos randomizados, duplo-cego com controle placebo comprovaram que quanto maior o tempo de uso, maior o risco de desenvolver câncer de mama e pasmem, mesmo depois de interrompida a contracepção, o risco permaneceu alto por vários anos.

Enfim, tem muita coisa errada! Morrer, todos nós vamos, mas quero viver meu próprio plano de vida.

A ideia é envelhecer o mais tardiamente possível, sem desenvolver Alzheimer e Parkinson, mantendo a cognição mental até que a luz se apague naturalmente.

Nosso alimento é o principal fator de saúde ou doença. Daí a importância de mantermos atenção constante ao que comemos, mindfulness. Quanto mais nos aproximarmos do modus operandi alimentar de nossos ancestrais habitantes de caverna, mais saudáveis seremos.

Meu corpo é meu templo.

 


Autor: Por Edgard Navarro, 
Cirurgião-dentista formado pela UFRJ. 
Pós em Prótese Dental, DorOroFacial ATM. Major Dentista da Aeronáutica.  
Protocolo Botelho MBteam. 
CRO-RN 4491
Instagram: @dr.edgardnavarro

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